Com o objetivo de analisar os dados parciais do levantamento multicêntrico da lista de espera da escoliose pediátrica, o Grupo de Escoliose Pediátrica SBC (GEPEDI), promoveu o SUMMIT II, no dia 28 de novembro.
No evento, o GEPEDI apresentou uma amostragem de 605 casos de crianças com deformidade na lista de espera do SUS, e que foram diagnosticados pelo estudo.
O SUMMIT II realizou um programa híbrido: na atividade presencial foram realizadas discussões de casos clínicos, com os doutores Alexandre Fogaça e Paulo Cavalli.
Na forma online, o encontro contou com a presença de todos os coordenadores de Centros de Ensino da SBC de deformidades, juntamente com fellows que foram agraciados com grants de pesquisa.
Uma cirurgia ao vivo, na Santa Casa de São Paulo, com a utilização da técnica bipolar minimamente invasiva para tratamento de uma escoliose de início precoce neuromuscular, realizada em conjunto com o Dr. Fábio de Ferri de Barros, foi um dos pontos altos do evento.
O coordenador do GEPEDI, Dr. Robert Meves, salienta que a iniciativa foi um sucesso de participação. “Tivemos a oportunidade de mostrar o bom andamento do trabalho até o momento, inclusive com a possibilidade de publicação da produção cientifica de cada Centro na revista Coluna/Columna. A ideia é que cada Centro que integra o projeto através dos seus fellows tenha um artigo publicado no periódico científico da SBC, pontuando a particularidade de cada Centro de Ensino na publicação”, acrescenta Meves.disse.
Os resultados deste estudo colaborativo irá apontar, em nível nacional, o diagnóstico prevalente da doença e sugerir ações de políticas públicas para mitigar as consequências da lista de espera para tratamento da escoliose pediátrica no país.
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